
Terra de Gigante
Subindo e descendo ladeiras, abrindo caminho pela multidão ou sozinho pelas ruas. Dança e movimentos são distintos, inconfundíveis. Em casos de dúvida, basta fechar os olhos e deixar sentir a vibração.
Ao rodar, os braços se abrem e os cabelos se espalham. Parece que vai voar. Ao correr, as pernas chegam primeiro que o corpo.
Há quem prefira sair à meia noite, ao meio dia, à tarde. Não importa a hora, sua legião está sempre por perto.
Neste ensaio em construção, apresento retratos daqueles que dão vida aos bonecos gigantes. Carregando bonecos de até 4 metros de altura, estão sempre embaixo de madeira, isopor, fibra e cobertos por longas peças de roupa. É nessa relação de intimidade que encontramos a verdadeira representação da vida do boneco.